Do Brasil para o mundo

domingo, 29 de junho de 2008

Sabemos que o Brasil revela ao mundo grandes jogadores, sabemos que o Brasil sempre vai ser considerado o país do futebol. Craques como Garrincha, Leonidas da Silva, Pelé, Zico, Rivelino, Romário e entre tantos outros, fizeram a história e a fama do futebol brasileiro.

Em diferentes datas, em diversas situações, o futebol brasileiro sempre esteve em alta no mundo, e quando se fala em craques, se lembra de Brasil. No início do futebol no país, os grandes jogadores marcavam época em seus clubes de origem. O grande exemplo pode ser visto pelo maior jogador de todos os tempos desse esporte que é paixão mundial, o rei Pelé. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, passou grande parte de sua carreira no Santos, clube pelo qual teve seus melhores momentos no futebol.

Hoje em dia se nota a dificuldade de os clubes brasileiros manterem os grandes jogadores, os craques estão saindo cada vez mais cedo do país, deixando o futebol brasileiro, em si, mais pobre. Podemos analisar os últimos anos, craques como Robinho, Kaká, Vagner Love, Cicinho, Alexandre Pato, Breno, Deco e muitos outros, saíram do país antes de completarem 21 anos.

O exemplo mais recente é o do zagueiro Henrique, contratado pelo Palmeiras no início do ano junto ao Coritiba, o jogador ficou apenas 4 meses no Palestra Itália, e agora segue rumo ao Barcelona, da Espanha.

Mas notamos que mesmo com a saída desses jogadores, o Brasil continua tendo grandes jogadores em atuação no país, o que dizer de um país assim? Como explicar esse dom que nasce com a maioria dos brasileiros?

Alguns jogadores que não obtém sucesso aqui, podem ser reis em outro país, que o diga Marcos Senna, hora dispensado pelo Corinthians, teve que atravessar o Oceano para fazer sucesso na Espanha, chegando até à seleção.

Brasil, um país de belezas naturais, o país do carnaval, o lugar onde a alegria prevalece, e o futebol uma alegria de viver.

Espanha, a dona da Europa

Desacreditados, comendo pelas beiradas, ninguém citava o nome da Espanha no começo desta Eurocopa como um dos favoritos ao título. Mas o futebol nos prega peças, Luis Aragonés iniciou uma enorme polêmica logo no começo do caminho da fúria ao topo da Europa, não convocou Raúl.

O episódio lembrou e muito ao de Romário e Felipão na Copa do Mundo de 2002, enquanto o país inteiro implorava pela convocação do baixinho para a Copa, o marrento técnico brasileiro ignorou e confiou na recuperação de Ronaldo, que daria certo e o Brasil se tornaria pentacampeão mundial daquele ano.

Pode se dizer que o mesmo aconteceu com o técnico espanhol, muito contestado por seu ato, ele confiou nos jovens talentos da seleção espanhola, e com eles foi até o fim, até o título europeu.

Os principais favoritos ao título foram sendo eliminados, a França sequer passou da primeira fase. A Holanda estava demonstrando um lindo futebol, um futebol de tirar suspiros de quem o via, mas caiu diante da Rússia. Outro que estava bem cotado na competição era Portugal, de Felipão, que também decepcionou e saiu precocemente perdendo para a Alemanha, que também era considerada uma das favoritas ao título, tanto que chegou até a final.

Chegou, mas viu pela frente uma Espanha determinada, que não esperava chegar a decisão, mas já que estava ali defenderia o título com "unhas e dentes". E não foi diferente, Fernando Torres fez o gol do título e ainda por cima foi considerado o melhor jogador da final. A Espanha se consagrou a campeã da Eurocopa 2008, festa e tudo o que há de melhor para Fúria.

Estrangeiros tomam conta do futebol brasileiro

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Cada vez mais jogadores estrangeiros vêm dominando o futebol brasileiro. Contestados por muitos, os nossos hermanos mostram cada vez mais que têm espaço para mostrar seu talento no país do futebol. Argentinos, chilenos e uruguaios são os que mais fazem sucesso no Brasil.

Exemplo clássico é o de Carlitos Tevez, que fez muito sucesso no time do Corinthians no ano de 2005, onde ajudou e muito o time alvinegro à levar o título nacional deste mesmo ano. Tempos antes, Diego Lugano marcou época no São Paulo, caracterizado por sua raça e determinação, era um zagueiro valente e que fazia muito bem a sua função. Não mostrava habilidade, mas mostrava vontade.

“O fato de jogadores de outros países da América do Sul estarem se destacando no Brasileirão mostra que há bom futebol em todo o continente. Nós uruguaios não devemos nada aos brasileiros”, disse o jogador Acosta, quando jogava no Náutico.

A partir daí foi se tornando mais comum a integração de jogadores de outros países, o próximo a fazer sucesso no Brasil foi o chileno Valdívia, contratado pelo Palmeiras no final do ano de 2006.

O jogador chegou desacreditado, porém ao entrar em campo, surpreendeu muita gente e faz muito sucesso hoje em dia no time do Palestra Itália. Em três anos, dois deles, um jogador de fora é escolhido como destaque do futebol nacional. Em 2005, o título ficou com o argentino Carlitos Tevez, que hoje faz sucesso no Manchester United, da Inglaterra. Em 2007, Jorge Valdívia foi eleito o craque do Brasil.

Com esses dados, os times brasileiros começaram a olhar com mais carinho os jogadores sul-americanos. Times como Botafogo, Corinthians, Grêmio e Internacional também aderiram a esse tipo de “salvação”. E outros times também entraram nessa, o Santos trouxe neste ano de 2008 muitos estrangeiros, mas só um parece vingar. Molina, jogador colombiano, dá indícios de que veio para fazer história.

Parece difícil de acreditar que no país do melhor futebol do mundo, tenhamos que trazer jogadores de outros países. Isso é decorrente de um grave problema que ocorre no futebol brasileiro. Jogadores brasileiros quando apresentam algo diferente, saem cada vez mais cedo com destino à Europa. Robinho, Breno e Diego são alguns dos diversos casos que aconteceram nos últimos quatro anos.

Com essa falta de capacidade de segurar grandes talentos, a alternativa que resta aos clubes é sair em busca de jogadores de países vizinhos. Por isso, é cada vez mais freqüente que aconteça esse tipo de situação.

Porém apesar de jogadores estrangeiros darem certo no nosso país, eles acabam também saindo rapidamente dos times, logo que mostram algum talento. Foi assim com o argentino Carlitos Tevez, veio para o Corinthians, trazido pela MSI, que foi buscar o jogador no Boca Juniors, da Argentina. O jogador chegou com status de grande craque, e foi assim que ele se mostrou nos jogos alvinegros. Fez muito sucesso com a camisa do clube paulista, trouxe um título brasileiro para equipe, e foi vendido. Hoje o jogador é ídolo na Inglaterra, jogando pelo Manchester United.

Agora a bola da vez é Jorge Valdívia, do Palmeiras. O chileno chegou com o apelido de “El mago”, no Chile era rei. Chegou ao time alviverde, teve suas oportunidades e aos poucos foi conquistando a torcida, e conquistando os admiradores do bom futebol. Hoje é um grande ídolo no futebol brasileiro. Agora só nos resta saber até quando ele vai permanecer nas terras brasileiras. Será que o Palmeiras conseguirá segurá-lo?

A resposta mais óbvia não agradaria nenhum palmeirense. Tudo isso devido à falta de dinheiro que os clubes apresentam, que nem chegam perto dos cofres europeus, que sempre nadam em dinheiro.

Agora Molina surge no Santos, será mais um craque estrangeiro surgindo no futebol brasileiro?Até agora o jogador vem mostrando um belo futebol.

Último capítulo da Euro 2008: Espanha e Alemanha

Final definida na Eurocopa 2008, Alemanha e Espanha, uma seleção tricampeã mundial, contra uma seleção com tradição, porém sem grandes títulos. Se esperava muito de Portugal, Holanda e França, mas quem está prestes a levantar a taça da principal competição de seleções da Europa é a Alemanha, ou a Espanha.

A equipe alemã está num grande momento, Ballack, o maestro do time, comanda o meio de campo do time, que vem fazendo a lição de casa e chegou a decisão triunfando um leve favoritismo. Mas a equipe de Fernando Torres, Fabregas e Casillas, não está morta, esquecida por muitos críticos, a Espanha chegou quietinha na competição e agora está na final da Euro 2008.

A vitória de hoje por 3 a 0 diante da Rússia foi a prova de que o grupo está unido, em busca do mesmo objetivo, o topo da Europa.

O último capítulo dessa novela promete momentos emocionantes, a tropa preta, branca e vermelha, contra o mar vermelho e amarelo.

Venceram uma batalha, mas não a guerra

Cobria-se de expectativas, um jogo entre duas equipes merecedoras de tal feito. Fluminense, o pequeno que eliminou dois grandes, LDU, um desconhecido que mostrou para América do Sul a força do futebol equatoriano.

No jogo de hoje, no Eqüador, os dois times estavam dispostos a conseguir um bom resultado. A altitude poderia prejudicar o time brasileiro, e a LDU contava com isso e a velocidade de seu ataque para acabar com o Fluminense.

O time carioca parecia estar em pane, não conseguia fazer boas jogadas e parava na dura marcação do time equatoriano. Tomou o primeiro gol, empatou logo em seguida, porém viu um caminhão com a placa LDU passar em cima de si. Quatro a um foi o placar do primeiro tempo, a torcida tricolor parecia frustada, parecia não acreditar que tal sonho estava indo por água abaixo.

Na volta do intervalo o Flu diminuiu a contagem para 4 a 2, fazendo com que as chamas da esperança reascendesse no coração dos torcedores. Fluminense e LDU fazem a grande final na próxima quarta-feira, no estádio do Maracanã.

Fabiano Eller acerta com o Santos

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O zagueiro, ou volante, Fabiano Eller, acertou a sua ida para o Santos. O jogador que já passou pelo Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Internacional, estava no Atlético de Madrid (ESP), porém não estava sendo aproveitado.

O acerto foi confirmado pelo próprio jogador: "Já fechei contrato com o Santos. Está semana, viajo para Madri para assinar a rescisão do meu compromisso com o Atlético. Mas já está tudo acertado. Quando voltar, assino contrato com o Santos. Já conversamos e acertamos tudo, mas não posso fechar com um clube tendo contrato ainda em vigência com outro".

O adeus dos turcos

Um time sem grandes nomes, mas que nessa Eurocopa deu muito trabalho a seus adversários. A equipe ficou marcada por conseguir resultados impossíveis nos minutos finais. Foi assim com a Croácia e com a Holanda, e hoje ia se repetindo novamente se Lahm não fizesse o terceiro gol da Alemanha, que acabou decidindo a partida.

Os turcos parecem não conhecer a palavra impossível, tanto no primeiro minuto de jogo como no último, o time reage da mesma forma, buscando o gol a qualquer custo. Fica como lição para outras seleções que carece dessa determinação, e mesmo eliminada da Euro 2008, a seleção turca volta para casa com a sensação de ter feito uma ótima campanha, surpreendendo toda a Europa.

Ajax faz proposta por Henrique

terça-feira, 24 de junho de 2008

Após interesse do Barcelona, o Ajax, da Holanda, fez uma proposta pelo zagueiro Henrique, do Palmeiras. A proposta foi oficializada pela diretoria do Palmeiras há alguns instantes, porém os dirigentes alviverdes pediram a Traffic, que detém os direitos do jogador, para que não venda o atleta até o final do ano.

O Verdão quer contar com o jogador para a sequência do Campeonato Brasileiro. Tendo em vista que o time já perdeu dois zagueiros este ano, Dininho, que foi para o Flamengo, e Nen, que se transferiu para o Atlético-MG.

Acerto de contas

Outro assunto bastante comentado hoje no CT da Barra Funda, foi do pagamento dos salários atrasados, prometido para hoje. Segundo o atacante Alex Mineiro, a diretoria cumpriu com o prometido e pagou os salários atrasados.

Boca Juniors de olho em Ronaldinho Gaúcho

Parece piada? Não é.

Na última quarta-feira, Brasil e Argentina fizeram um jogo de gigantes no Mineirão. Para ficar melhor ainda, Ronaldinho Gaúcho compareceu no estádio para prestigiar a seleção brasileira. Nos bastidores do estádio, o craque brasileiro encontrou um dos vice-presidentes do Boca Juniors, Juan Carlos Crespi.

O dirigente mostrou grande satisfação ao ver o jogador e ainda disse que gostaria de vê-lo jogando pelo time de Buenos Aires, Ronaldinho para não perder o costume, agradeceu e riu.

Parece que Ronaldinho Gaúcho gostou da piada do dirigente argentino, que deveria se contentar com Riquelme e deixar o craque brasileiro trilhar seu caminho glorioso no futebol.

E para piorar para o lado do Boca, o irmão do jogador, Assis, disse que Ronaldinho não pretende voltar à América do Sul tão cedo, pretende sim cumprir seu contrato com o Barcelona, que está em vigor até 2010.

À dois passos do paraíso


Véspera de decisão, momentos marcantes, poucas horas para um jogo histórico na vida do Fluminense. Há mais de 20 anos a equipe carioca não disputava a Libertadores, voltou a competição para fazer história.

Estreou contra a LDU, time pelo qual vai disputar a decisão, fez uma ótima campanha e se classificou com muita facilidade. Outro fato inesquecível para a torcida tricolor, o Flu nunca havia se classificado para a segunda fase da Copa Libertadores da América. Nas oitavas-de-final estava o Nacional Medellín (COL), um time pouco tradicional, porém perigoso, mas nada que tirasse o sono de Renato Gaúcho e sua tropa tricolor. O Nacional ficou pelo caminho, esmagado pela máquina grená.

O Fluminense começava a pensar mais alto, investimentos foram feitos para o ano de 2008, mas mesmo assim eram poucos que achavam que o Fluminense tinha chance de disputar o título da competição continental, tendo em vista que equipes tradicionais como São Paulo e Boca Juniors estavam firmes e fortes em busca de mais um título.

A prova de fogo bateu na porta das laranjeiras, o São Paulo eliminou o Nacional (URU), e com isso estava marcado o primeiro confronto brasileiro na Libertadores de 2008. São Paulo e Fluminense fizeram dois jogos de tirar o fôlego, o favorito, São Paulo, venceu o primeiro jogo no estádio do Morumbi, com um gol de Adriano. O jogo da volta estava marcado para a próxima semana, e foi coberto de muitas expectativas por ambas equipes. A imprensa poderia falar o que quiser, mas o Flu não estava morto, via-se nos treinos, a vontade, a dedicação, o jeito com que a equipe carioca estava tratando aquela segunda partida. Para eles, uma final.

No segundo confronto, o Fluminense logo abriu o placar com Washington, tomou o empate, fez o segundo gol logo em seguida e quase no final do jogo deu o último golpe no tricolor paulista, 3 a 1 e muita festa para os milhares de torcedores que acompanharam o jogo no Maracanã.

Uma barreira tinha sido vencida, o todo poderoso São Paulo havia caído diante do estreante Fluminense em decisões da Libertadores. Uma final estava vencida, porém outra estava para chegar. O gigante argentino, o maior vencedor da Libertadores nos últimos anos, o time que adora eliminar equipes brasileiras, um time de Riquelme. O imbatível Boca Juniors era o próximo adversário do Fluminense.

Dessa vez o gigante argentino estava sem sua principal força, o estádio La Bombonera, que foi interditado devido à confusões no jogo entre Boca e Cruzeiro, pelas oitavas-de-final. Riquelme era o maestro do time, que sem ele não tinha grandes opções. No primeiro jogo da argentina, 2 a 2, e as esperanças do Flu cresceram ainda mais, bastava não levar gols que o time carioca estaria na final da Copa Libertadores pela primeira vez.

Maracanã lotado, torcida vibrante, o Boca acostumado com toda essa pressão soube conduzir bem a partida, mas não por muito tempo. O primeiro gol da partida só saiu no segundo tempo, e foi de quem? Do experiente Boca Juniors. O Brasil inteiro estava acompanhando esta partida, no instante do gol, todos logo pensaram: "Esse é o Boca".

Mais uma vez o time argentino estava botando um time brasileiro para correr. Não, de novo não, foi o que o Flu pensou logo após tomar o primeiro gol, a esperança estava no coração dos jogadores, especialmente no coração batalhador de Washington, que empatou o jogo em uma espetacular cobrança de falta. Para deixar tudo melhor, Conca, ex-jogador do grande rival do Boca, o River Plate, fez o segundo gol. Para enterrar de vez o time de Riquelme e cia, Dodô fez o terceiro e fez a torcida explodir de alegria. O Fluminense estava na final da Libertadores pela primeira vez em sua história.

"Oi, Boca Juniors. Prazer, Fluminense.", palavras do técnico Renato Gaúcho, do Fluminense. O Fluminense se apresentava para o Boca, e para toda a América do Sul.

A final histórica acontece amanhã, LDU e Fluminense farão o primeiro jogo no Equador, e o jogo decisivo acontece no Maracanã. Depois de dois grandes duelos, chegou o momento decisivo, a terceira final do Flu, a final que vai decidir quem é o rei da América.

Do inferno ao céu

sábado, 21 de junho de 2008

Mas que jogo foi esse?

Turquia e Croácia, Croácia e Turquia, quartas-de-final da Eurocopa de 2008. Dois azarões na competição, o vencedor jogaria com a Alemanha, o perdedor choraria enquanto voltava para a casa de mãos vazias.

Em campo duas equipes sem grandes estrelas, porém que brilharam de um jeito diferente, uma demonstração de vontade e determinação, o que falta em muitas seleções do mundo, Dunga que o diga.

O jogo se manteve sem gols durante os 90 minutos, consequentemente a prorrogação poderia definir o classificado para as semifinais da copa européia. Nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação a Croácia abriu o placar, tudo parecia definido, a Turquia ia para o tudo ou nada, mas no mundo do futebol o céu e o inferno andam de mãos dadas. Um minuto depois a Turquia empatou o jogo, e levou a decisão para os pênaltis.

Via-se na cara dos jogadores croatas o desespero, a decepção de ter deixado a seleção turca empatar faltando poucos segundos para o fim do jogo. Isso parece ter entrado na mente dos jogadores, como um vírus que invade o seu corpo.

Abatidos, os jogadores da Croácia desperdiçaram três penalidades, a Turquia fez todos, e se classificou mais uma vez na raça, na vontade, e de tudo o que há de melhor no futebol. Para alguns inexplicável, para outros inesquecível, e para os Turcos, a realidade. Realidade de ver a seleção de seu país pela primeira vez na semifinal da Eurocopa.

Próximo adversário é a Alemanha, que eliminou Portugal, a zebra pode predominar no confronto, será que teremos surpresas na final da Euro 2008?

Vais, aplausos e pressão

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O empate sem gols entre Brasil e Argentina, ontem, no Mineirão, não parece ter agradado muito os torcedores brasileiros. Além de vaiarem o time e principalmente o técnico Dunga, os torcedores presentes no estádio aplaudiram Messi, quando o craque argentino estava saindo de campo.

A rivalidade entre brasileiros e argentinos é enorme, e esse gesto da torcida irritou alguns jogadores do Brasil, será que os aplausos foram para parabenizar Messi ou para criticar indiretamente a seleção brasileira?

O Brasil jogou como uma seleção pentacampeã mundial, longe da atuação na partida contra o Paraguai no último domingo. Porém, apesar da boa atuação, o placar não saiu do zero para ambas equipes, e ficou tudo igual. Com direito à homenagem ao rei Pelé e a presença de Ronaldinho Gaúcho nos camarotes do Mineirão.

A situação do Brasil não é das melhores, podendo ficar em quinto lugar nas eliminatórias pela primeira vez nos últimos anos. Dunga está pressionado, os jogadores parecem nervosos, mas agora jogo pelas eliminatórias só em setembro.

Todas as atenções voltadas para Pequim, a começar pelo amistoso entre o Brasil sub-23 contra a seleção do Estado do Rio de Janeiro.

Vitória de peso

domingo, 15 de junho de 2008

Brasil de tantas glórias e conquistas no futebol. Fala-se em Brasil, lembra-se de Pelé, Zico, Garrincha, Romário, Rivelino...e por ai vai!

Tempo atrás quando se era anunciado o confronto, Brasil e Paraguai, a única reação dos brasileiros era aquela bela gargalhada. O Paraguai nunca teve aquele time que assustasse, aquele time que deixasse a defesa brasileira em pânico, mas tinha sim uma defesa de respeito. Quem não se lembra dos tempos de Chilavert, Arce, Gamarra e cia.

Mas o Brasil parece ter esquecido de como se joga futebol, a era Dunga começou bem, mas a cada partida vem ficando claro que a seleção do país do futebol precisa de um técnico a altura, um comandante com glórias e títulos na carreira. O Dunga pode ter uma personalidade forte, um comando firme, mas longe de ter alguma experiência como técnico de futebol.

As críticas estão surgindo, um trabalho desde o início marcado por muita desconfiança está chegando ao seu limite máximo. A filosofia de trabalho do atual técnico da seleção parece boa, mas não é a correta. Como jogar a responsabilidade de uma seleção nacional nos pés de jovens? Por que não mesclar o time, com jogadores experientes?

Rogério Ceni, Roberto Carlos, Alex, Ronaldinho Gaúcho...por que não? A experiência é muito importante no mundo do futebol, um time mesclado pode ter a velocidade em um ataque e a sabedoria em uma defesa.

O Brasil decepcionou de novo e perdeu para o Paraguai por 2 a 0. Os méritos da seleção paraguaia estão longe de serem questionados, mas o "Brasil é o Brasil". Em qualquer época, em qualquer lugar, em qualquer situação, o Brasil sempre tem que ser o campeão.

Quem ri por último, ri melhor

quinta-feira, 12 de junho de 2008

"Esse gol do Enílton foi o gol do título." - Carlinhos Bala após o jogo da última quarta-feira.

"Pode ser o gol do título do Corinthians." - Mano Menezes retrucando o atacante do Sport.

Carlinhos Bala estava certo, parecia prever o que iria acontecer na noite de hoje, na Ilha do Retiro. Por que duvidar da força do Sport em Recife? Uma equipe que eliminou grandes como o Palmeiras, Internacional e Vasco, não poderia vencer o Corinthians?

Talvez por ser um time do nordeste, nem sempre valorizado. Um time formado por jogadores que não tiveram sucesso em times grandes do Sudeste, incluindo seu técnico. Carlinhos Bala, sem sucesso no Cruzeiro foi o grande destaque da partida. Enilton, fraco quando passou pelo Palmeiras mostrou raça e muita vontade. Nelsinho Baptista fez alterações certas nos momentos oportunos e mudou a cara da final.

A torcida lotou o estádio do Sport, grande número de torcedores, porém uma falta de ânimo por parte da torcida nordestina. Com o Corinthians melhor no começo do jogo, Nelsinho Baptista viu a necessidade de fazer a primeira altereção logo no primeiro tempo, Enilton entrou.

A partir desse momento o Sport começou a dominar a partida e logo tomou conta do espetáculo, abrindo 2 a 0 e acabando com o Timão.

O time pernambucano só controlou o jogo e manteve o resultado até o final da partida, consagrando-se campeão da Copa do Brasil.

Ao fundo só se ouvia os gritos de "É campeão, é campeão!". Romerito apareceu como um mágico, que foi importante na competição ao fazer adversários como Palmeiras e Internacional desaparecerem do caminho do Sport.

Em pernambuco festa total para os campeões e heróis do Leão, de Recife.

Trator corinthiano

sábado, 7 de junho de 2008

A cada rodada parece mais difícil segurar o trator alvinegro na série B. O Timão está invicto na competição, e caminhando a passos largos rumo à série A. A vítima de hoje, Barueri.

Mesmo jogando em casa, o time do interior de São Paulo não conseguiu segurar a maestria do ataque corinthiano. Uma goleada fantástica, 4 a 1 para o alvinegro paulista. Ótimo resultado, ânimo maior para a final contra o Sport, na próxima quarta-feira. Praticamente o time todo foi poupado no jogo de hoje, e o Corinthians vai com força máxima para a Ilha do Retiro.

Já no Campeonato Brasileiro da série B, o time do Parque São Jorge lidera a competição com muita tranquilidade, tendo 100% de aproveitamento.

Calaram o Boca

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Salve o grande Boca Juniors, salve a torcida mais fanática do mundo, salve o time carrasco de equipes brasileiras. Com Pelé em campo o Boca já soube o que é ser eliminado da Copa Libertadores por um time brasileiro, depois disso nunca mais. Seria a vez de Thiago Neves, ou Washington, ou Dodô?

Para quem eliminou o São Paulo, por que duvidar de um triunfo frente ao grandíssimo time argentino?

FLUMINENSE 3x1 BOCA JUNIORS - Semifinal da Libertadores

Fluminense, time inexperiente, mas com cara de campeão. Vitórias sobre o São Paulo e times considerados bons, deram ao time carioca um status de favorito ao título sulamericano, ao lado do Boca Juniors, que estava do outro lado, buscando seu sétimo título sulamericano.

Riquelme chegou no sacrifício, o craque da camisa 10 estava em condições físicas muito deficientes, mas a raça argentina falou mais alto. O Maracanã era todo à favor do Fluminense, a pressão no maior estádio do mundo era fabulosa.

Fluminense e Boca Juniors, jogo sem tradição mas que despertou o interesse de milhares de pessoas pelo Brasil. Alguns torciam pelo time brasileiro, já outros queriam ver o time de Riquelme mais uma vez na final.

No primeiro tempo, Washington perdeu uma chance clara de gol à favor do Flu. O Boca Juniors também teve boas oportunidades de abrir o placar. Mas ficou empatado a primeira etapa.

Na volta do intervalo, aos 12 minutos o jogo começou a ter seus momentos dramáticos. Palermo abriu o placar para o Boca, deixando a torcida tricolor desesperada. O que aconteceu com o Palmeiras, Santos, Paysandu, São Caetano e entre outros times, estava novamente acontecendo.

Foi ai que brilhou a estrela do atacante matador, o coração valente, o artilheiro Washington. Em uma cobrança perfeita de falta, o camisa 9 empatou o jogo e levou a torcida a loucura.

Aos 25 minutos, Conca deu sorte e colocou o Flu na frente, 2 a 1. Para fechar, após falha de Palacio, Dodô fez o terceiro e deu o último golpe no Boca Juniors. Classificação histórica do Tricolor Carioca, que enfrenta a LDU na final da competição.